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Diálogo - A base de tudo!

Comunicação Não Violenta - CNV - Arlete Dal Pino

★Psicopedagoga Clinica que já atendeu centenas de jovens, adultos e casais; ★ Psicopedagoga Institucional com experiência de mais de 30 anos nas funções de direção, coordenação e orientação de escolas; ★ Psicopedagoga da equipe que dirigiu o Projeto REENGE / ITA (Reengenharia do ensino de engenharia do Instituto Tecnológico de Aeronáutica); ★ Coach de desenvolvimento pessoal com formação no Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); ★ Referência em práticas CNV no Vale do Paraíba. ★ Facilitadora da CNV com experiência em outros países na Alemanha, Portugal e USA.


14/11/2019

Diálogo - A base de tudo!

Diálogo - A base de tudo!

Ao elaborar os quadrinhos, eu, desejei expressar uma apreciação sobre as dores e dificuldades numa assembleia.

É uma construção processual e não seria possível atender a todas as necessidades nestes quadrinhos.

Pensando naquilo que pode enriquecer a vida de todos as pessoas que residem e trabalham em prol de um condomínio. Eu ressalto os objetivos da Comunicação Não Violenta, antes de refletirmos sobre a história abaixo:

·      Criar um clima de cooperação entre síndicos e moradores.

 Valorizar o diálogo autêntico para impactar os conflitos. Afinal, todos os envolvidos desejam evitar os atritos e viver de forma harmoniosa e satisfatória;

·      apresentar formas que auxiliem a conduzir conversas e discussões difíceis de maneira construtiva;

·      ter uma segurança em lidar com pessoas desafiadoras em meio a uma assembleia;

·      entender os motivos de comportamentos agressivos. Identificar a fumaça que existe atrás de um incêndio, com o apoio de uma facilitadora da Comunicação não violenta.

Ao elaborar os quadrinhos, eu, desejei expressar uma apreciação sobre as dores e dificuldades numa assembleia.

É uma construção processual e não seria possível atender a todas as necessidades nestes quadrinhos.

Pensando naquilo que pode enriquecer a vida de todos as pessoas que residem e trabalham em prol de um condomínio. Eu ressalto os objetivos da Comunicação Não Violenta, antes de refletirmos sobre a história abaixo:

·      Criar um clima de cooperação entre síndicos e moradores.

 Valorizar o diálogo autêntico para impactar os conflitos. Afinal, todos os envolvidos desejam evitar os atritos e viver de forma harmoniosa e satisfatória;

·      apresentar formas que auxiliem a conduzir conversas e discussões difíceis de maneira construtiva;

·      ter uma segurança em lidar com pessoas desafiadoras em meio a uma assembleia;

·      entender os motivos de comportamentos agressivos. Identificar a fumaça que existe atrás de um incêndio, com o apoio de uma facilitadora da Comunicação não violenta.

Eu Desejo ressaltar que a CNV propõe práticas que nos capacitam a seremos autônomos ao nos comunicarmos. Este trabalho é  mais uma ferramenta que  auxilia  no processo de comunicação. Para tanto, adota-se uma treinamento em grupo ou em duplas, resgatando a bagagem e experiência de cada sindico. Ao   utilizarmos estas novas técnicas todos se beneficiam e se capacitam  para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais pacificamente, mas não temos  um recurso de transformação imediata.  Visto que somos seres humanos e a simples utilização de uma ou outra ferramenta ou até  equipamento tecnológico não pressupõe um trabalho definitivo.

     
  Eu convido você a observar os quadrinhos, para que possamos conduzir de forma prática uma intervenção e desconectar nossas crenças limitantes diante da assembleia.

As diferenças individuais, apresentadas nos quadrinhos, nos convidam a perceber que estamos expostos diante dos demais.  O Síndico pode ser preparado para conduzir os trabalhos e desenvolver sua perspicácia intrapessoal para tratar de forma interpessoal com o outro e assim atingir de forma sistêmica os demais condôminos.

A comunicação não violenta é uma linguagem que necessita de muito treino, mas que nos atinge diretamente no coração.

Observem, no primeiro quadrinho, o morador diz ”que está pagando uma fortuna de condomínio” A palavra fortuna, ou outra similar, corresponde a um fato ou é um julgamento? O exagero verbal retrata a dificuldade de comunicação. Esta forma agressiva de comunicação e muitas vezes distorcida é uma representação trágica de uma necessidade não atendida.
A CNV propõe diversas estratégias  para se conectar e reconhecer estas necessidades, por exemplo,  através da paráfrase.

Quando nos voltamos à questão sistêmica, vemos no primeiro quadrinho a união de dois moradores para se contraporem ao sindico. Observe, quando o segundo morador cita, sobre outro condomínio (da irmã) que pratica outros valores.

O sindico pode se auto avaliar para blindar seus sentimentos, ao perceber a necessidade sistêmica deste morador trazendo algo que não faz parte da realidade deles.

A CNV propõe o auto controle, para auxiliar o outro. Ficamos perigosos e ofensivos quando não temos consciência de nossa responsabilidade por nossos pensamentos e sentimentos. Por isso, eu ofereço empatia a todos os síndicos.
Já no segundo quadro, o síndico acuado e julgado oferece resistência. 

Eu trago a reflexão. O sindico fala baseado em fatos?  Ou ele, sentindo-se desapontado e frustrado,  está colocando  de forma genérica esta afirmação ?

Se, realmente,  existem moradores que não participam das assembleias, era o momento de questioná-los e trazer esta réplica

A necessidade da moradora no terceiro quadrinho está estampada. Seria uma necessidade de pertencimento ou  reconhecimento ?

 A moradora diz: “ ela não responde a minha pergunta”. E é obvio que a pessoa ao lado dela, se conecta com a mesma dor e energia. O embate  moradores X síndico é indesejável para todos.

 Ou os dois lados desejam a mesma atenção?

 Uma profissional experiente, como a  facilitadora da comunicação não violenta, pode capacitar o síndico e moradores a administrarem os conflitos internos e externos que estão invisíveis. A minha proposta não é criar uma dependência junto a uma profissional que atue intensivamente no condomínio, mas  capacitar os síndicos  a administrarem os conflitos de forma independente.

A CNV não propõe que  mudemos  as pessoas para conseguir o que queremos, mas, sim que possamos  estabelecer relacionamentos baseados em honestidade e empatia . Só assim poderemos  atender  às necessidades de todos.
Quando mais claro formos a respeito do que desejamos obter como retorno, mais provável que consigamos nos conectar com nossos mesmos e com o outro. As multas, notificações, processos jurídicos,  entre outros meios de coerção, são eficazes e apresentam efeitos duradouros?

Espero que nossa reflexão venha ao encontro das suas necessidades.  E que estes quatro quadrinhos repletos de julgamentos críticas e  diagnósticos, nos permitam reformular  as  expressões alienadas das nossas próprias necessidades e valores. 

    
  Eu convido você a observar os quadrinhos, para que possamos conduzir de forma prática uma intervenção e desconectar nossas crenças limitantes diante da assembleia.

As diferenças individuais, apresentadas nos quadrinhos, nos convidam a perceber que estamos expostos diante dos demais.  O Síndico pode ser preparado para conduzir os trabalhos e desenvolver sua perspicácia intrapessoal para tratar de forma interpessoal com o outro e assim atingir de forma sistêmica os demais condôminos.

A comunicação não violenta é uma linguagem que necessita de muito treino, mas que nos atinge diretamente no coração.

Observem, no primeiro quadrinho, o morador diz ”que está pagando uma fortuna de condomínio” A palavra fortuna, ou outra similar, corresponde a um fato ou é um julgamento? O exagero verbal retrata a dificuldade de comunicação. Esta forma agressiva de comunicação e muitas vezes distorcida é uma representação trágica de uma necessidade não atendida.
A CNV propõe diversas estratégias  para se conectar e reconhecer estas necessidades, por exemplo,  através da paráfrase.

Quando nos voltamos à questão sistêmica, vemos no primeiro quadrinho a união de dois moradores para se contraporem ao sindico. Observe, quando o segundo morador cita, sobre outro condomínio (da irmã) que pratica outros valores.

O sindico pode se auto avaliar para blindar seus sentimentos, ao perceber a necessidade sistêmica deste morador trazendo algo que não faz parte da realidade deles.

A CNV propõe o auto controle, para auxiliar o outro. Ficamos perigosos e ofensivos quando não temos consciência de nossa responsabilidade por nossos pensamentos e sentimentos. Por isso, eu ofereço empatia a todos os síndicos.
Já no segundo quadro, o síndico acuado e julgado oferece resistência. 

Eu trago a reflexão. O sindico fala baseado em fatos?  Ou ele, sentindo-se desapontado e frustrado,  está colocando  de forma genérica esta afirmação ?

Se, realmente,  existem moradores que não participam das assembleias, era o momento de questioná-los e trazer esta réplica

A necessidade da moradora no terceiro quadrinho está estampada. Seria uma necessidade de pertencimento ou  reconhecimento ?

 A moradora diz: “ ela não responde a minha pergunta”. E é obvio que a pessoa ao lado dela, se conecta com a mesma dor e energia. O embate  moradores X síndico é indesejável para todos.

 Ou os dois lados desejam a mesma atenção?

 Uma profissional experiente, como a  facilitadora da comunicação não violenta, pode capacitar o síndico e moradores a administrarem os conflitos internos e externos que estão invisíveis. A minha proposta não é criar uma dependência junto a uma profissional que atue intensivamente no condomínio, mas  capacitar os síndicos  a administrarem os conflitos de forma independente.

A CNV não propõe que  mudemos  as pessoas para conseguir o que queremos, mas, sim que possamos  estabelecer relacionamentos baseados em honestidade e empatia . Só assim poderemos  atender  às necessidades de todos.
Quando mais claro formos a respeito do que desejamos obter como retorno, mais provável que consigamos nos conectar com nossos mesmos e com o outro. As multas, notificações, processos jurídicos,  entre outros meios de coerção, são eficazes e apresentam efeitos duradouros?

Espero que nossa reflexão venha ao encontro das suas necessidades.  E que estes quatro quadrinhos repletos de julgamentos críticas e  diagnósticos, nos permitam reformular  as  expressões alienadas das nossas próprias necessidades e valores. 

 


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