
Comunicação Não Violenta - CNV - Arlete Dal Pino
★Psicopedagoga Clinica que já atendeu centenas de jovens, adultos e casais; ★ Psicopedagoga Institucional com experiência de mais de 30 anos nas funções de direção, coordenação e orientação de escolas; ★ Psicopedagoga da equipe que dirigiu o Projeto REENGE / ITA (Reengenharia do ensino de engenharia do Instituto Tecnológico de Aeronáutica); ★ Coach de desenvolvimento pessoal com formação no Instituto Brasileiro de Coaching (IBC); ★ Referência em práticas CNV no Vale do Paraíba. ★ Facilitadora da CNV com experiência em outros países na Alemanha, Portugal e USA.
Diálogo - A base de tudo!

Ao elaborar os quadrinhos, eu, desejei expressar uma apreciação sobre as dores e dificuldades numa assembleia.
É uma construção processual e não seria possível atender a todas as necessidades nestes quadrinhos.
Pensando naquilo que pode enriquecer a vida de todos as pessoas que residem e trabalham em prol de um condomínio. Eu ressalto os objetivos da Comunicação Não Violenta, antes de refletirmos sobre a história abaixo:
· Criar um clima de cooperação entre síndicos e moradores.
Valorizar o diálogo autêntico para impactar os conflitos. Afinal, todos os envolvidos desejam evitar os atritos e viver de forma harmoniosa e satisfatória;
· apresentar formas que auxiliem a conduzir conversas e discussões difíceis de maneira construtiva;
· ter uma segurança em lidar com pessoas desafiadoras em meio a uma assembleia;
· entender os motivos de comportamentos agressivos. Identificar a fumaça que existe atrás de um incêndio, com o apoio de uma facilitadora da Comunicação não violenta.
Ao elaborar os quadrinhos, eu, desejei expressar uma apreciação sobre as dores e dificuldades numa assembleia.
É uma construção processual e não seria possível atender a todas as necessidades nestes quadrinhos.
Pensando naquilo que pode enriquecer a vida de todos as pessoas que residem e trabalham em prol de um condomínio. Eu ressalto os objetivos da Comunicação Não Violenta, antes de refletirmos sobre a história abaixo:
· Criar um clima de cooperação entre síndicos e moradores.
Valorizar o diálogo autêntico para impactar os conflitos. Afinal, todos os envolvidos desejam evitar os atritos e viver de forma harmoniosa e satisfatória;
· apresentar formas que auxiliem a conduzir conversas e discussões difíceis de maneira construtiva;
· ter uma segurança em lidar com pessoas desafiadoras em meio a uma assembleia;
· entender os motivos de comportamentos agressivos. Identificar a fumaça que existe atrás de um incêndio, com o apoio de uma facilitadora da Comunicação não violenta.
Eu Desejo ressaltar que a CNV propõe práticas que nos capacitam a seremos autônomos ao nos comunicarmos. Este trabalho é mais uma ferramenta que auxilia no processo de comunicação. Para tanto, adota-se uma treinamento em grupo ou em duplas, resgatando a bagagem e experiência de cada sindico. Ao utilizarmos estas novas técnicas todos se beneficiam e se capacitam para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais pacificamente, mas não temos um recurso de transformação imediata. Visto que somos seres humanos e a simples utilização de uma ou outra ferramenta ou até equipamento tecnológico não pressupõe um trabalho definitivo.
Eu convido você a observar os quadrinhos, para que possamos conduzir de forma prática uma intervenção e desconectar nossas crenças limitantes diante da assembleia.
As diferenças individuais, apresentadas nos quadrinhos, nos convidam a perceber que estamos expostos diante dos demais. O Síndico pode ser preparado para conduzir os trabalhos e desenvolver sua perspicácia intrapessoal para tratar de forma interpessoal com o outro e assim atingir de forma sistêmica os demais condôminos.
A comunicação não violenta é uma linguagem que necessita de muito treino, mas que nos atinge diretamente no coração.
Observem, no primeiro quadrinho, o morador diz ”que está pagando uma fortuna de condomínio” A palavra fortuna, ou outra similar, corresponde a um fato ou é um julgamento? O exagero verbal retrata a dificuldade de comunicação. Esta forma agressiva de comunicação e muitas vezes distorcida é uma representação trágica de uma necessidade não atendida.
A CNV propõe diversas estratégias para se conectar e reconhecer estas necessidades, por exemplo, através da paráfrase.
Quando nos voltamos à questão sistêmica, vemos no primeiro quadrinho a união de dois moradores para se contraporem ao sindico. Observe, quando o segundo morador cita, sobre outro condomínio (da irmã) que pratica outros valores.
O sindico pode se auto avaliar para blindar seus sentimentos, ao perceber a necessidade sistêmica deste morador trazendo algo que não faz parte da realidade deles.
A CNV propõe o auto controle, para auxiliar o outro. Ficamos perigosos e ofensivos quando não temos consciência de nossa responsabilidade por nossos pensamentos e sentimentos. Por isso, eu ofereço empatia a todos os síndicos.
Já no segundo quadro, o síndico acuado e julgado oferece resistência.
Eu trago a reflexão. O sindico fala baseado em fatos? Ou ele, sentindo-se desapontado e frustrado, está colocando de forma genérica esta afirmação ?
Se, realmente, existem moradores que não participam das assembleias, era o momento de questioná-los e trazer esta réplica?
A necessidade da moradora no terceiro quadrinho está estampada. Seria uma necessidade de pertencimento ou reconhecimento ?
A moradora diz: “ ela não responde a minha pergunta”. E é obvio que a pessoa ao lado dela, se conecta com a mesma dor e energia. O embate moradores X síndico é indesejável para todos.
Ou os dois lados desejam a mesma atenção?
Uma profissional experiente, como a facilitadora da comunicação não violenta, pode capacitar o síndico e moradores a administrarem os conflitos internos e externos que estão invisíveis. A minha proposta não é criar uma dependência junto a uma profissional que atue intensivamente no condomínio, mas capacitar os síndicos a administrarem os conflitos de forma independente.
A CNV não propõe que mudemos as pessoas para conseguir o que queremos, mas, sim que possamos estabelecer relacionamentos baseados em honestidade e empatia . Só assim poderemos atender às necessidades de todos.
Quando mais claro formos a respeito do que desejamos obter como retorno, mais provável que consigamos nos conectar com nossos mesmos e com o outro. As multas, notificações, processos jurídicos, entre outros meios de coerção, são eficazes e apresentam efeitos duradouros?
Espero que nossa reflexão venha ao encontro das suas necessidades. E que estes quatro quadrinhos repletos de julgamentos críticas e diagnósticos, nos permitam reformular as expressões alienadas das nossas próprias necessidades e valores.
Eu convido você a observar os quadrinhos, para que possamos conduzir de forma prática uma intervenção e desconectar nossas crenças limitantes diante da assembleia.
As diferenças individuais, apresentadas nos quadrinhos, nos convidam a perceber que estamos expostos diante dos demais. O Síndico pode ser preparado para conduzir os trabalhos e desenvolver sua perspicácia intrapessoal para tratar de forma interpessoal com o outro e assim atingir de forma sistêmica os demais condôminos.
A comunicação não violenta é uma linguagem que necessita de muito treino, mas que nos atinge diretamente no coração.
Observem, no primeiro quadrinho, o morador diz ”que está pagando uma fortuna de condomínio” A palavra fortuna, ou outra similar, corresponde a um fato ou é um julgamento? O exagero verbal retrata a dificuldade de comunicação. Esta forma agressiva de comunicação e muitas vezes distorcida é uma representação trágica de uma necessidade não atendida.
A CNV propõe diversas estratégias para se conectar e reconhecer estas necessidades, por exemplo, através da paráfrase.
Quando nos voltamos à questão sistêmica, vemos no primeiro quadrinho a união de dois moradores para se contraporem ao sindico. Observe, quando o segundo morador cita, sobre outro condomínio (da irmã) que pratica outros valores.
O sindico pode se auto avaliar para blindar seus sentimentos, ao perceber a necessidade sistêmica deste morador trazendo algo que não faz parte da realidade deles.
A CNV propõe o auto controle, para auxiliar o outro. Ficamos perigosos e ofensivos quando não temos consciência de nossa responsabilidade por nossos pensamentos e sentimentos. Por isso, eu ofereço empatia a todos os síndicos.
Já no segundo quadro, o síndico acuado e julgado oferece resistência.
Eu trago a reflexão. O sindico fala baseado em fatos? Ou ele, sentindo-se desapontado e frustrado, está colocando de forma genérica esta afirmação ?
Se, realmente, existem moradores que não participam das assembleias, era o momento de questioná-los e trazer esta réplica?
A necessidade da moradora no terceiro quadrinho está estampada. Seria uma necessidade de pertencimento ou reconhecimento ?
A moradora diz: “ ela não responde a minha pergunta”. E é obvio que a pessoa ao lado dela, se conecta com a mesma dor e energia. O embate moradores X síndico é indesejável para todos.
Ou os dois lados desejam a mesma atenção?
Uma profissional experiente, como a facilitadora da comunicação não violenta, pode capacitar o síndico e moradores a administrarem os conflitos internos e externos que estão invisíveis. A minha proposta não é criar uma dependência junto a uma profissional que atue intensivamente no condomínio, mas capacitar os síndicos a administrarem os conflitos de forma independente.
A CNV não propõe que mudemos as pessoas para conseguir o que queremos, mas, sim que possamos estabelecer relacionamentos baseados em honestidade e empatia . Só assim poderemos atender às necessidades de todos.
Quando mais claro formos a respeito do que desejamos obter como retorno, mais provável que consigamos nos conectar com nossos mesmos e com o outro. As multas, notificações, processos jurídicos, entre outros meios de coerção, são eficazes e apresentam efeitos duradouros?
Espero que nossa reflexão venha ao encontro das suas necessidades. E que estes quatro quadrinhos repletos de julgamentos críticas e diagnósticos, nos permitam reformular as expressões alienadas das nossas próprias necessidades e valores.